Muitos envolvidos numa única missão com matizes de acolhida, de promoção da fraternidade e de contribuição para com a restruturação da Igreja de Jesus Eucaristia.
A Mariápolis respira ar de grande GRATIDÃO à conclusão dos festejos desses dias. Gratidão pela contribuição de todos os voluntários que se dedicaram sem medir esforços durante a preparação e nos dias da festa. Gratidão pela participação de tantas pessoas que se fizeram presentes durante esses dias, acrescentando união e alegria em cada instante. Um grande obrigado também ao João Lemes por sua generosa, concreta e incansável colaboração desde a 1ª edição da Festa Junina da Mariápolis até esta que é a 8ª edição. Agrademos também aos nossos amigos da Casa de Acolhida Recomeçar que se disponibilizaram para dar o apoio necessário na montagem e desmontagem das barracas.
Os membros da comissão organizadora do evento (Sandra Pozzoli, Arlete Oliveira, Rodrigo Francis, Ronaldo Marques e Paulo Constâncio) estavam particularmente contentes e até mesmo surpresos ao perceber a grande adesão das pessoas aos festejos. De fato, desde a celebração de Corpus Christi na Quinta-feira dia 30/05, passando pela festa junina nos dias 31/05 e 01/06, até a conclusão das festas com a proposta da Galinhada no Domingo 02/06, a participação das pessoas foi realmente muito significativa.
As equipes de trabalho começaram a se encontrar para articular as atividades há alguns meses, tendo como principal intencionalidade, proporcionar momentos de encontro, de vivência fraterna entre todos.
A festa está se tornando sempre mais conhecida na região de Vargem Grande Paulista e a cada ano conta com a presença de pessoas da região, de outras cidades e até mesmo de outros países!
Elisabete Rosa por exemplo veio de Portugal e conta que também lá comemoram São João com uma festa parecida. Dizia que só sentiu falta da “sardinha” típica das festas de lá. Mas estava muito feliz em estar aqui e poder apreciar cada detalhe da festa.
Julia Guedes, jovem do Movimento dos Focolares participou da festa pela primeira vez e comenta: “Fico feliz de estar aqui para viver este momento em comunidade, com a família da Mariápolis e com todos, neste mês que é tão rico. Pra mim é muito mais do que uma festa. Foi tudo preparado com tanto amor, que a presença de Deus se faz forte. A gente sente isto ao chegar”.
Já a Mônica de Jandira veio especialmente para a ocasião. “Estou adorando o ambiente familiar agradável para se divertir e brincar. Um lugar acolhedor e aconchegante”, dizia.
Durante a conversa com a Mônica, Joelson também colocou a sua impressão dizendo que a Festa Junina da Mariápolis está sempre perto do seu coração, que tem para ele um significado muito importante de acolhida e contava que a identifica com as suas raízes nordestinas: “É sobre casa, calor familiar, colocar aquela mesa lá fora para compartilhar algo com os vizinhos. Me lembra muito tudo isto”, concluía Joelson.
Ronaldo Britto, Ana e William de Vargem Grande Paulista, ex-alunos da professora Josemeri (focolarina residente na Mariápolis), afirmavam que a Mariápolis é mesmo lugar que reúne, lugar de encontros. De fato, encontraram a Professora Josemeri no serviço de caixa. Puderam saudá-la, contar as novidades e falar dos tempos da escola.
Osnaldo veio de Osasco com a sua namorada Rose para visitar a madrinha que mora na Mariápolis e puderam prestigiar um pouco da festa! Osnaldo estava impressionado com a quantidade de pessoas, pois já havia participado de outras festas juninas em anos passados e comparava a participação do público de modo geral. Estavam contentes aproveitando as boas comidas, companhia e atmosfera superpositiva. Só não conseguiram participar do Show de Prêmios desta vez, que aliás teve ampla participação com prêmios muito variados, doados por várias empresas e pessoas físicas que já conhecem a Festa Junina da Mariápolis e se fazem presente desta maneira. A cada doador, nosso grande OBRIGADO!
Os responsáveis de cada barraca também e mostravam muito contentes. Falavam do empenho de todos os voluntários, que literalmente “arregaçaram as mangas” para ajudar no que precisava dando o melhor de si, em vista do bom andamento da festa. Agradeciam copiosamente pela contribuição de várias pessoas que fizeram doações de várias formas para que as barracas pudessem desenvolver seu papel da melhor maneira possível. Por exemplo, a barraca dos doces recebeu bolos e outros doces que vieram de várias partes, inclusive de outras cidades.
Raquel Vittorelli da barraca dos doces evidenciava: “A nossa barraca foi agraciada com a ajuda de inúmeras pessoas que não mediram esforços para colaborar. Todos queriam contribuir para a realidade total da festa, fazendo tudo de coração, por Deus mesmo e pela restruturação da nossa Igreja”.
Essa mesma barraca (dos doces), teve a colaboração da SMFocolari - Projetos Sociais do Movimento dos Focolares, atuante na região de Vargem Grande Paulista. O serviço foi bem revezado, com a colaboração de 3 Assistentes Sociais dos projetos, de alguns funcionários do escritório da Instituição e também de alguns jovens voluntários vinculados aos projetos. Todos ficaram contentes com a possibilidade de estar engajados nesta nobre causa, alguns participando pela primeira vez e já em primeira fila!
“É muito gratificante estar aqui neste momento. Tenho orgulho em poder ajudar em vista desta boa causa. Vou estar na barraca de doces”.
Cauê Marques – funcionário da SMF
Muitos voluntários ressaltavam sobre como este ano todos trabalharam com empenho e afinco redobrados. Isto porque por trás de cada gesto e de cada pequena ação, estava a grande motivação de querer contribuir com a restruturação da Igreja de Jesus Eucaristia, a qual está atualmente interditada, devido às obras de manutenção preventivas.
Mateus da barraca do milho, agradecia a todos os que ajudaram para o desenvolvimento da barraca dizendo que se sentia feliz em poder fazer algo, juntamente com tantos outros pela nobre causa da igreja.
Rogério De Luca, da barraca do pastel, dizia que já é o terceiro ano que vem com sua família para ajudar na Festa Junina da Mariápolis. Esse ano trouxe um grupo ainda maior: amigos da família. Sobre os desafios? De Luca reiterava que sempre existem na articulação de algo desta dimensão, mas que todo o trabalho era primeiramente por Deus e claro que também pela comunidade. Então tudo valia a pena!
A barraca do cachorro-quente este ano ficou por conta dos nossos amigos da Toca de Assis. No ano passado precisavam de uma barraca para uma de suas atividades e a Mariápolis logo se disponibilizou para ajudar. Então resolveram assumir esta barraca para auxiliar durante a festa. Tendo bem presente no coração a atual situação da Igreja, ficaram contentes em poder fazer algo concreto a respeito.
Em relação às melhorias e novidades desse ano Rodrigo Francis e Paulo Constâncio comentavam especialmente sobre: a expansão de algumas barracas e a presença de novas tecnologias que servem para chegar às pessoas com mais informações e de modo mais imediato. Uma ideia que parece ter sido bastante exitosa foi a do Telão de Led, que expôs imagens rotativas dos espaços e realidades da Mariápolis bem como logos de empresas que colheram a ocasião da festa para dar mais visibilidade a seus serviços. Outra novidade foi a presença do drone que registrou a festa de uma alta perspectiva.
A realidade mais eloquente e nítida, porém, presente nas falas de cada membro da comissão de organização, assim como dos voluntários das barracas e de muitas pessoas que passaram pelos festejos nesses dias, foi a atual situação da Igreja, que por motivos de manutenção, segue interditada.
Todos comentavam com muito zelo e grande respeito sobre esta questão. Diziam que, se por um lado se sente a falta de não podermos estar reunidos no templo que nos acolhe, por outro continuamos construindo relacionamentos que estão à base da nossa vivência. Alguém comentava sobre o chamado a ser ‘pedras vivas’ que testemunham o Amor de Deus.
“Percebia-se durante esses dias que nos movíamos como um corpo, em direção ao mesmo propósito: realizar o que Deus nos colocou diante neste momento, trabalhar e doar-nos na construção da festa, para ser um contributo para a nossa Igreja”. Comentava Arlete da comissão organizadora.
Continuamos nesta dimensão: caminhar juntos na construção de um mundo melhor, mais unido e fraterno.
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