Comunhão, trabalho, cultura e comunicação
Na Mariápolis Ginetta, a economia é baseada no trabalho e na comunhão de bens, que supre todas as necessidades de seus habitantes e os convida a colocar à disposição o profissionalismo e as competências pessoais numa plena comunhão de bens materiais e espirituais. Ao longo dos anos, algumas atividades econômicas baseadas nesses princípios se consolidaram.
Conheça abaixo algumas das iniciativas relacionadas a esse tema.
“A cultura de dar não significa apenas dar lucros, ou dar alguma coisa: jóias, terras, casas. Não é isso. É essa doação que aprendemos do Evangelho que significa amar a todos. Daí a cultura do amor: também amar os funcionários, também amar os concorrentes, também amar os clientes, também amar os fornecedores, amar a todos. Todo o estilo de vida corporativo deve ser mudado, tudo deve ser evangélico, senão não temos Economia de Comunhão”.
Chiara Lubich
Instituto Universitário Sophia ALC (América Latina e Caribe)
A missão da Sophia ALC será contribuir para a integração solidária e fraterna da América Latina e Caribe, mediante a construção e a socialização da diversidade de conhecimentos necessários para a consolidação de sociedades mais justas e fraternas no contexto latino-americano e caribenho.
A Sophia ALC promoverá a formação integral da pessoa humana, propondo uma metodologia que promova a articulação que une vida e estudo. Nas comunidades de aprendizagem constituídas pelos espaços de formação da Sophia ALC, a qualidade das relações na comunidade acadêmica (professores, alunos e colaboradores) será considerada muito importante.
Busca aperfeiçoamento em nível universitário, específico e articulado, com padrões de qualidade adequados ao ensino superior. Os programas de estudo, os percursos de formação da Sophia ALC oferecerão sempre uma fraterna formação intercultural, interdisciplinar e transdisciplinar.
Compartilha a perspectiva de um mundo construído desde a fraternidade universal, a partir do qual se promove o crescimento, a realização da liberdade, da justiça e da igualdade, baseado no respeito, na valorização e no enriquecimento de nossa própria diversidade e múltiplas raízes culturais.
A abordagem e o encontro com a sabedoria requerem não apenas uma compreensão intelectual, mas uma experiência vital. Portanto, vida e pensamento são duas condições intimamente ligadas nos espaços de formação. É dentro deste universo que a Sophia ALC trabalhará o ensino, a pesquisa, a extensão e a inovação.
Pólo Spartaco
Inspirada nas palavras de Chiara Lubich (fundadora do Movimento dos Focolares ) “Somos pobres, mas somos muitos”, a Espri S.A, nasceu com o objetivo de construir e administrar o Polo Spartaco. Tem como base:
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Modelo de uma economia nova.
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Dar viabilidade e visibilidade à EdC (Economia de Comunhão), proporcionando às empresas locais, a oportunidade de construírem juntas a experiência de comunhão.
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O Polo nasceu próximo à Mariápolis Ginetta a pedido de Chiara, para ser essa realidade viva da EdC.
O Pólo tem algumas especificidades de atividade, entre elas: incorporações de empreendimentos imobiliários; locação de galpões e salas comerciais; treinamentos, cursos e palestras; fomento ao empreendedorismo local e à criação de redes empresariais na região.
A Associação do Polo Spartaco – criada em 2010 pelos colaboradores do Pólo, promove ações sociais e concede benefícios aos colaboradores, como convênios e empréstimos.
Espiga Dourada
A Espiga Dourada é uma padaria nascida em 1988, às margens da Rodovia Bunjiro Nakao. O pão, inicialmente vendido na beira da estrada, era um modo de ultrapassar os muros da cidade para chegar a todas as pessoas. Aquele clima diferente entre as primeiras funcionárias, fruto da vida baseada na "Regra de Ouro", - Faça aos outros o que gostaria que fosse feito a você - atraía muitos amigos. Ninguém deveria passar em vão, ou seja, cada um precisava ser atendido da mesma forma como gostaríamos ao chegar a uma padaria. E muitos saíam conquistados por este sorriso, procurando, também eles, fazer aos outros o que gostaria que fosse feito a eles.
Na Espiga Dourada, acima do lucro está o testemunho de vida. Por isso, em 34 anos, pôde desenvolver-se devido ao esforço e trabalho daqueles que passaram por aqui. Em 1992, o perigo de permanecer na estrada levou à compra de um pequeno espaço. A estrutura, fruto da crença nesta vida de amor, não deveria ser mais uma padaria, mas sim a casa de todos que passassem por ali. Em 2001, este pequeno negócio foi ampliado para proporcionar um ambiente mais agradável, aonde fosse possível sentar para uma conversa, para trocar ideias.
Ginetta Calliari, idealizadora da Mariápolis Ginetta e uma das primeiras moradoras e frequentadora da padaria, via na Espiga Dourada um lugar para reunir a família, onde as pessoas poderiam encontrar a paz, o diálogo e a escuta.